TRANSPORTE ESCOLAR
Os motoristas do transporte escolar aceitaram a proposta feita pelo prefeito Ticiano Toffoli de pagamento de 20 horas extras por mês. As demais horas extras feitas no mês serão incluídas no Banco de Horas. A categoria reivindicava o pagamento de 30 horas após anúncio do corte de horas extras, que tem o objetivo de conter gastos do município para cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. Os motoristas pediram para que a decisão fosse revista, o que foi feito prontamente pelo Prefeito Toffoli. A princípio a proposta não foi aceita e os motoristas apenas cumpriram o horário da jornada diária das 7h30 às 17h30, atrasando a entrada no período da manhã e adiantando a saída no período da tarde de cerca de 14% dos alunos da rede municipal de ensino atendidos pelo transporte.
O executivo voltou a se reunir com a categoria no início da tarde desta terça-feira (20), na garagem da Secretaria Municipal da Educação, e o acordo foi fechado. Segundo o secretário da fazenda, Gabriel Silva Ribeiro, os motoristas compreenderam a dificuldade financeira por que passa a prefeitura. “A prefeitura reconhece o quanto é importante o trabalho dos motoristas da educação e em contra partida, eles foram sensíveis ao entender a condição financeira da prefeitura aceitando e formalizando o acordo. Portanto, a partir desta quinta-feira (22) as crianças serão transportadas nos horários habituais”, explicou o secretário.
A prefeitura vai pagar 20 horas extras dos meses de setembro, outubro e novembro, bem como incluir as horas que ultrapassarem o teto mensal no Banco de Horas, que poderão ser pagas ou compensadas em folgas.
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