Juiz que cassou o prefeito Vinicius, mantido no cargo em 2a. instância, deixa Marília

O Juiz Silas Santos, de conduta ética e
moral irrepreensível

Para gáudio dos eleitores do prefeito Vinicius Camarinha, a partida do Juiz Silas Santos não deixa saudades na  terra de Bento de Abreu. O Juiz que cassou o prefeito Vinicius Camarinha, cuja sentença foi depois reformada em 2a. Instância, mantendo o Tribunal de Justiça sua diplomação e posse, assume a partir dos primeiros dias de janeiro, Vara Pública na Comarca de Presidente Prudente.
Sabe-se que a transferência  atende a pedido do próprio juiz, que desde as vaias recebidas no Teatro das Irmãs do Sagrado Coração, quando da diplomação do prefeito que cassara, sentia-se incomodado e constrangido, não obstante seu alto profissionalismo e muita capacidade para o exercício da magistratura.
Diz-se ainda que Marília não estava nos planos do Juiz Silas, que preferia desde antes, assumir Prudente, porém, quis o destino que o Magistrado aportasse em Marília e aqui desse mostras de seu servir probo.
Autor recente do  livro “Litisconsórcio Eventual, Alternativo e Sucessivo”, respondia também pela Justiça Eleitoral.

No curto período em que esteve em Marília, o Juiz Silas se notabilizou por sentenças que ao gosto popular soavam como polêmicas. 

De partida para Prudente, terra muito mais quente do que Marília, e onde o debate político é acirrado tanto quanto ou mais, ao Juiz Silas, votos de boa sorte e feliz estadia naquele progressista município, cujo prefeito, curiosamente, é chamado de Tupã.

Reativação urgente do Lar de Meninas Amelie Boudet

Afinal, perguntam os mariliense, o que terá acontecido de tão grave para o fechamento do Lar de Meninas Amelie Boudet, instituição que mantinha há décadas na cidade, meninas abandonadas e entregues à própria sorte (ou azar), ali recebendo todo cuidado, assistência material e emocional, ao abrigado de um lugar seguro, que na infância, jamais desfrutaram. Simplesmente, houve uma intervenção e ponto final. À sociedade, nada foi dito, foi até escondido. Entidade mantida por espíritas, também os espiritas não se manifestaram e surpreende o silêncio dos próprios diretores que então cuidavam, ao que se deduz, com denodo da formação das meninas. Um espaço enorme, com infra-estrutura das mais cobiçadas, amplo jardim, diz-se que até piano havia, enfim, fechado. Se houve irregularidades, é dever das autoridades vir à público, esclarece-las, senão apontando autores, por segredo de justiça, ao menos uma justificativa se dê. O Lar de Meninas é referência histórica do aconchego daquelas crianças e adolescentes sem lar, sem teto, sem ninguém. Abnegados os que se dispõem ao sacerdócio de amparar os desamparados. E verdade também o é, criteriosos e justos os que se propõem a fiscalizar eventuais erros nesse mister. Mas, daí, ficar fechado prédio tão distinto, quando sabe-se que falta espaço para a juventude carente, é penoso.

DESATIVAÇÃO DA LINHA FÉRREA É NECESSÁRIA

que no passado representou progresso e desenvolvimento com a chegada dos primeiros trens trazendo esperança, nos anos 20, quase 90 anos depois representa para a cidade de Marília, atraso e retrocesso. Trata-se da linha férrea que corta o centro da cidade e se expande no sentido norte-sul, observando-se sua completa inatividade. Se saldo houve até alguns anos, foram vidas de inocentes ceifadas pelo irromper das locomotivas carregadas de pesadas cargas. Nada mais. A ferrovia tem um saldo trágico de dezenas de mortes que valem mais do que as toneladas de produtos que suas máquinas transportam. Nos anos 2000, um projeto foi elaborado pela prefeitura, chegou a ser contratado e pago, na época aventando-se a possibilidade de se retirar as linhas férreas do centro da cidade, ao menos, desviando-se para a zona rural, de forma a permitir segurança aos transeuntes e tranquilidade aos motoristas. Porém, não logrou êxito o tal projeto e ninguém sabe o fim que levou o estudo. Posteriormente, a administradora do transporte ferroviário acenou com a possibilidade de reativar os trilhos, todavia, nada se efetivou de concreto. Dia desses, um automóvel com dispositivo de limpa-trilhos foi visto cortando a paisagem sem fim dos trilhos. Sabe-se que conglomerados comerciais estão sendo edificados a mínimos metros do leito ferroviário, com investimentos de milhões, trazendo empregos, gerando tributos e chamando para o progresso urbano. Outro estudo é o aproveitamento social da área onde ficava a estação de embarque/desembarque de passageiros. Ali, reduto de há muito tempo de pobres craqueiros. Enfim, há de se voltar os olhos para essa mancha que hoje inibe o crescimento do centro da cidade. Sem saudosismos.

SECRETARIA DA JUVENTUDE : NOMEAÇÃO PODE SAIR EM JANEIRO

Muito mais por escassez de recursos do que por vontade própria. Essa é a mais correta definição para que até agora, o prefeito Vinicius Camarinha não nomeasse um titular para a Secretaria Municipal da Juventude. Depois de ser criada no governo Mario Bulgareli para atender demandas do PC do B que indicou Alessandra Costa, a Keka, houve apenas uma nova indicação, pelo ex-prefeito Ticiano Toffoli, que lotou no cargo, a professora Denise Lopes. Nunca mais se viu secretário ali empossado, e hoje está às cegas, esse importante espaço político tão necessário à juventude. O prefeito Vinicius assumiu o seu mandato em meio a bancarrota financeira, passou por um ano de muitas dificuldades, praticamente sem recursos em caixa. Agora, é chegada a hora de moldar o orçamento à sua maneira, gerir o seu próprio destino, ainda que o debacle de gestões passadas e malfadadas tenha deixado sequelas graves. No tocante à Secretaria da Juventude, mais do que indicar um nome é preciso dar estrutura à pasta, pois pode se tornar acéfala como foi na sua fase embrionária. Daí, a preocupação do prefeito Vinicius que também engrossa o coro da juventude por uma Secretaria em fazer as coisas de forma criteriosa e com juízo. Um dos nomes apontados para a pasta é do líder estudantil Danilo Juari, de grande capacidade de articulação e uma das mais promissoras lideranças da nova geração. Integrado aos movimentos sociais e estudantis, Danilo Juari é um nome que soa bem entre os jovens da cidade. Agora, é aguardar para janeiro uma definição sobre quem de fato ocupará a titularidade da Secretaria Municipal da Juventude, tão importante para a cidade.