domingo, 29 de dezembro de 2013

Reativação urgente do Lar de Meninas Amelie Boudet



Afinal, perguntam os mariliense, o que terá acontecido de tão grave para o fechamento do Lar de Meninas Amelie Boudet, instituição que mantinha há décadas na cidade, meninas abandonadas e entregues à própria sorte (ou azar), ali recebendo todo cuidado, assistência material e emocional, ao abrigado de um lugar seguro, que na infância, jamais desfrutaram. Simplesmente, houve uma intervenção e ponto final. À sociedade, nada foi dito, foi até escondido. Entidade mantida por espíritas, também os espiritas não se manifestaram e surpreende o silêncio dos próprios diretores que então cuidavam, ao que se deduz, com denodo da formação das meninas. Um espaço enorme, com infra-estrutura das mais cobiçadas, amplo jardim, diz-se que até piano havia, enfim, fechado. Se houve irregularidades, é dever das autoridades vir à público, esclarece-las, senão apontando autores, por segredo de justiça, ao menos uma justificativa se dê. O Lar de Meninas é referência histórica do aconchego daquelas crianças e adolescentes sem lar, sem teto, sem ninguém. Abnegados os que se dispõem ao sacerdócio de amparar os desamparados. E verdade também o é, criteriosos e justos os que se propõem a fiscalizar eventuais erros nesse mister. Mas, daí, ficar fechado prédio tão distinto, quando sabe-se que falta espaço para a juventude carente, é penoso.

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