que no passado representou progresso e desenvolvimento com a chegada dos primeiros trens trazendo esperança, nos anos 20, quase 90 anos depois representa para a cidade de Marília, atraso e retrocesso. Trata-se da linha férrea que corta o centro da cidade e se expande no sentido norte-sul, observando-se sua completa inatividade. Se saldo houve até alguns anos, foram vidas de inocentes ceifadas pelo irromper das locomotivas carregadas de pesadas cargas. Nada mais. A ferrovia tem um saldo trágico de dezenas de mortes que valem mais do que as toneladas de produtos que suas máquinas transportam. Nos anos 2000, um projeto foi elaborado pela prefeitura, chegou a ser contratado e pago, na época aventando-se a possibilidade de se retirar as linhas férreas do centro da cidade, ao menos, desviando-se para a zona rural, de forma a permitir segurança aos transeuntes e tranquilidade aos motoristas. Porém, não logrou êxito o tal projeto e ninguém sabe o fim que levou o estudo. Posteriormente, a administradora do transporte ferroviário acenou com a possibilidade de reativar os trilhos, todavia, nada se efetivou de concreto. Dia desses, um automóvel com dispositivo de limpa-trilhos foi visto cortando a paisagem sem fim dos trilhos. Sabe-se que conglomerados comerciais estão sendo edificados a mínimos metros do leito ferroviário, com investimentos de milhões, trazendo empregos, gerando tributos e chamando para o progresso urbano. Outro estudo é o aproveitamento social da área onde ficava a estação de embarque/desembarque de passageiros. Ali, reduto de há muito tempo de pobres craqueiros. Enfim, há de se voltar os olhos para essa mancha que hoje inibe o crescimento do centro da cidade. Sem saudosismos.
domingo, 29 de dezembro de 2013
DESATIVAÇÃO DA LINHA FÉRREA É NECESSÁRIA
que no passado representou progresso e desenvolvimento com a chegada dos primeiros trens trazendo esperança, nos anos 20, quase 90 anos depois representa para a cidade de Marília, atraso e retrocesso. Trata-se da linha férrea que corta o centro da cidade e se expande no sentido norte-sul, observando-se sua completa inatividade. Se saldo houve até alguns anos, foram vidas de inocentes ceifadas pelo irromper das locomotivas carregadas de pesadas cargas. Nada mais. A ferrovia tem um saldo trágico de dezenas de mortes que valem mais do que as toneladas de produtos que suas máquinas transportam. Nos anos 2000, um projeto foi elaborado pela prefeitura, chegou a ser contratado e pago, na época aventando-se a possibilidade de se retirar as linhas férreas do centro da cidade, ao menos, desviando-se para a zona rural, de forma a permitir segurança aos transeuntes e tranquilidade aos motoristas. Porém, não logrou êxito o tal projeto e ninguém sabe o fim que levou o estudo. Posteriormente, a administradora do transporte ferroviário acenou com a possibilidade de reativar os trilhos, todavia, nada se efetivou de concreto. Dia desses, um automóvel com dispositivo de limpa-trilhos foi visto cortando a paisagem sem fim dos trilhos. Sabe-se que conglomerados comerciais estão sendo edificados a mínimos metros do leito ferroviário, com investimentos de milhões, trazendo empregos, gerando tributos e chamando para o progresso urbano. Outro estudo é o aproveitamento social da área onde ficava a estação de embarque/desembarque de passageiros. Ali, reduto de há muito tempo de pobres craqueiros. Enfim, há de se voltar os olhos para essa mancha que hoje inibe o crescimento do centro da cidade. Sem saudosismos.
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