Polícia Civil prende acusado de matar arquiteto aposentado no Maria Izabel

CORREIO MARILIENSE

A Polícia Civil de Marília prendeu na manhã de ontem o estudante Diego de Souza Pereira, 20, na cidade de Guarulhos (446 km de Marília), acusado de ser o autor do disparo que matou o arquiteto aposentado Moacyr Reinaldo Artêncio, 82, no dia 16 de abril, no Jardim Maria Izabel, zona Leste de Marília.



DELEGADO SECCIONAL DE MARÍLIA, Luiz Fernando Quinteiro de Souza, comentou sobre a prisão de acusado de latrocínio

Ele confessou o crime e se encontra preso na cadeia pública de Garça.
De acordo com o delegado seccional de Marília, Luiz Fernando Quinteiro de Souza, a elucidação da morte do arquiteto aposentado ocorreu antes mesmo de seu sepultamento. Os investigadores descobriram onde o estudante estava morando e duas equipes foram enviadas na noite da sexta-feira, dia 4, para efetuarem sua prisão na manhã de sábado, dia 5.
“A Polícia Civil manteve as investigações ininterruptamente. Já sabíamos de sua participação no latrocínio e ele foi preso em sua casa, na cidade de Guarulhos, por equipes da Polícia Civil de Marília. Não o prendemos antes porque precisávamos de provas. Ele confessou que foi o autor do tiro”, afirmou Quinteiro.
A prisão de Diego de Souza Pereira ocorreu pela manhã e no final da tarde já se encontrava em Marília, de onde foi encaminhado rapidamente para a cadeia de Garça. Ele ficará preso aguardando determinação da Justiça, mas deve ser transferido nos próximos dias para alguma penitenciária da região.
Crime
De acordo com informações da Polícia Civil, por volta das 10h20, dois bandidos armados com facas e um revólver calibre 38 invadiram a residência da vítima, localizada na rua Antônio Molica, nº 210. Eles entraram na casa e renderam o aposentado Moacyr Reinaldo Artêncio, 82, e uma empregada que não teve o nome divulgado.
Artêncio estava com uma perna fraturada e não reagiu ao crime. Ele abriu o cofre do escritório da residência e os bandidos tiveram acesso a dinheiro e joias que estavam guardados. O valor roubado não foi revelado, mas informações dão conta de que pelo menos um dos criminosos chamava a vítima pelo nome.
Os dois criminosos fugiram correndo e entraram em uma Brasília, cor bege, que estava estacionada nas imediações da casa. A Polícia Militar (PM) foi acionada, fez várias diligências pela cidade, mas não conseguiu encontrar os bandidos. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou à casa da vítima e tentou resgatá-la, mas Artêncio não resistiu ao grave ferimento e morreu.
O automóvel utilizado no crime foi encontrado pela Polícia Militar, abandonado na rua Paulo Centrone, no Jardim América, zona Oeste da cidade. A arma de fogo e as facas utilizadas durante o latrocínio foram abandonadas pelos criminosos e apreendidas.