Marília registrou no primeiro semestre deste ano 20 casos autóctones de dengue. “Esta situação demonstra que as equipes de Saúde estão atentas ao trabalho, e a população, pelo menos boa parte dela, vem se preocupando com a doença e evitando criadouros do mosquito Aedes aegypti, vetor da doença”, diz o assessor especial da SMS (Secretaria Municipal da Saúde) e responsável pela Vigilância Ambiental e Controle de Zoonoses, Lupercio Lopes Garrido Neto.
Garrido Neto destaca o empenho do poder público e sua atuação para a prevenção e o controle da doença, que são fundamentais para a contenção da doença, e que inclusive tem reconhecimento nacional.
“O trabalho é contínuo e várias ações são realizadas para que Marília tenha êxito. Além do trabalho de orientação à população e visita rotineira às casas e estabelecimentos pelas equipes de Saúde, o município também dispõe como uma das estratégias o exame NS1, que detecta a doença no início dos sintomas. Com o diagnóstico mais rápido, é possível realizar ações de contenção da doença, além de vigilância ambiental pontual, para o bloqueio da transmissão”, explica Garrido Neto.
O supervisor comenta ainda que o trabalho de ADL (Avaliação de Densidade Larvária) é uma medida estratégica utilizada pela SMS para monitoramento e controle da dengue.
Com base neste levantamento, é possível priorizar os trabalhos de controle e prevenção da doença e conter infestação do mosquito. Com os resultados em mãos, as equipes de Saúde poderão fortalecer o trabalho de orientação e prevenção à população dessas comunidades, para que os moradores realizem a eliminação de criadouros.
Parecido com o LIRAa (Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti), a ADL fornece também o índice de Breteau, que é o número de amostras positivas para o vetor da doença, por cada 100 imóveis visitados.
Neste ano foram realizadas duas ADLs – em janeiro e março. Apesar de os dois levantamentos constatarem índices acima do recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) – menor que 1 – as equipes reforçaram durante a realização das avaliações medidas de eliminação de criadouros, que contribuiu para a baixa incidência de dengue. Em janeiro, o índice foi de 1,8, enquanto no levantamento de março, o valor foi de 3.
SOROTIPO 4
Apesar da baixa incidência da doença no município, as autoridades de Saúde estão preocupadas com a infecção pelo sorotipo 4. São quatro os sorotipos de dengue, e em Marília o de predominância é o 1.
“O sorotipo 4 foi introduzido no ano passado no Estado de São Paulo. Por a população de Marília ainda não tido contato com este sorotipo, qualquer pessoa do município, mesmo que já teve dengue poderá ser infectado novamente, podendo ter complicações”, afirma Garrido Neto.
Por isso, independentemente da época do ano, é necessário manter as atividades de manejo ambiental, evitar o acúmulo de material que possa reter água e, assim, se tornar potencial criadouro do mosquito.
“Se antes tínhamos a preocupação na época do calor, que reúne condições favoráveis à proliferação do mosquito com altas temperaturas e chuvas, também temos que estar atentos neste período interepidêmico, de temperaturas mais baixas, mas que ainda assim pode haver a infestação do vetor, mesmo que em menor escala. Não podemos relaxar ou descuidar desta vigilância, por isso que as equipes de Saúde realizam trabalho contínuo durante todo o ano, e a população também precisa colaborar, ser mais pró-ativa na eliminação destes potenciais criadouros”, afirma o responsável.
Para evitar os criadouros do mosquito da dengue é necessário manter vedada caixa d’água, tampar ralos e vasos sanitários quando não estiver em uso, eliminar vasilhas que possam reter água, colocar areia em pratos de vaso de plantas, verificar se as calhas não estão entupidas para evitar o acúmulo de água, assim como manter seca a bandeja de geladeira ou de ar-condicionado.
A população deve estar atenta aos casos de febre, associada à dor de cabeça, dor no fundo dos olhos, no corpo e nas articulações. Logo no início dos sintomas devem procurar um serviço de saúde o mais rápido possível para avaliação, visto que os sintomas de dengue são comuns a outras infecções virais. Quanto mais rápido o diagnóstico, mais eficiente é o bloqueio da doença.
O assessor explica que Marília, assim como boa parte do Estado, pode estar vivendo período de menor incidência de casos de dengue devido ao fato de que em São Paulo o IAL (Instituto Adolfo Lutz) ao conseguir isolar o vírus de amostras, verificou que em 75% deles são do sorotipo 1, o mais comum no Estado, seguido de 17% do sorotipo 4, introduzido no ano passado em São Paulo, e 8% do sorotipo 2.
“O fato de termos números menores de incidência de casos este ano pode ser devido à imunidade que parte da população adquiriu após ter a infecção e o vírus circulante no município, em princípio ser o mesmo, mas preocupa o avanço do sorotipo 4 no Estado”, finaliza Garrido Neto.
Foto: Mauro Abreu
Garrido Neto destaca o empenho do poder público e sua atuação para a prevenção e o controle da doença, que são fundamentais para a contenção da doença, e que inclusive tem reconhecimento nacional.
“O trabalho é contínuo e várias ações são realizadas para que Marília tenha êxito. Além do trabalho de orientação à população e visita rotineira às casas e estabelecimentos pelas equipes de Saúde, o município também dispõe como uma das estratégias o exame NS1, que detecta a doença no início dos sintomas. Com o diagnóstico mais rápido, é possível realizar ações de contenção da doença, além de vigilância ambiental pontual, para o bloqueio da transmissão”, explica Garrido Neto.
O supervisor comenta ainda que o trabalho de ADL (Avaliação de Densidade Larvária) é uma medida estratégica utilizada pela SMS para monitoramento e controle da dengue.
Com base neste levantamento, é possível priorizar os trabalhos de controle e prevenção da doença e conter infestação do mosquito. Com os resultados em mãos, as equipes de Saúde poderão fortalecer o trabalho de orientação e prevenção à população dessas comunidades, para que os moradores realizem a eliminação de criadouros.
Parecido com o LIRAa (Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti), a ADL fornece também o índice de Breteau, que é o número de amostras positivas para o vetor da doença, por cada 100 imóveis visitados.
Neste ano foram realizadas duas ADLs – em janeiro e março. Apesar de os dois levantamentos constatarem índices acima do recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) – menor que 1 – as equipes reforçaram durante a realização das avaliações medidas de eliminação de criadouros, que contribuiu para a baixa incidência de dengue. Em janeiro, o índice foi de 1,8, enquanto no levantamento de março, o valor foi de 3.
SOROTIPO 4
Apesar da baixa incidência da doença no município, as autoridades de Saúde estão preocupadas com a infecção pelo sorotipo 4. São quatro os sorotipos de dengue, e em Marília o de predominância é o 1.
“O sorotipo 4 foi introduzido no ano passado no Estado de São Paulo. Por a população de Marília ainda não tido contato com este sorotipo, qualquer pessoa do município, mesmo que já teve dengue poderá ser infectado novamente, podendo ter complicações”, afirma Garrido Neto.
Por isso, independentemente da época do ano, é necessário manter as atividades de manejo ambiental, evitar o acúmulo de material que possa reter água e, assim, se tornar potencial criadouro do mosquito.
“Se antes tínhamos a preocupação na época do calor, que reúne condições favoráveis à proliferação do mosquito com altas temperaturas e chuvas, também temos que estar atentos neste período interepidêmico, de temperaturas mais baixas, mas que ainda assim pode haver a infestação do vetor, mesmo que em menor escala. Não podemos relaxar ou descuidar desta vigilância, por isso que as equipes de Saúde realizam trabalho contínuo durante todo o ano, e a população também precisa colaborar, ser mais pró-ativa na eliminação destes potenciais criadouros”, afirma o responsável.
Para evitar os criadouros do mosquito da dengue é necessário manter vedada caixa d’água, tampar ralos e vasos sanitários quando não estiver em uso, eliminar vasilhas que possam reter água, colocar areia em pratos de vaso de plantas, verificar se as calhas não estão entupidas para evitar o acúmulo de água, assim como manter seca a bandeja de geladeira ou de ar-condicionado.
A população deve estar atenta aos casos de febre, associada à dor de cabeça, dor no fundo dos olhos, no corpo e nas articulações. Logo no início dos sintomas devem procurar um serviço de saúde o mais rápido possível para avaliação, visto que os sintomas de dengue são comuns a outras infecções virais. Quanto mais rápido o diagnóstico, mais eficiente é o bloqueio da doença.
O assessor explica que Marília, assim como boa parte do Estado, pode estar vivendo período de menor incidência de casos de dengue devido ao fato de que em São Paulo o IAL (Instituto Adolfo Lutz) ao conseguir isolar o vírus de amostras, verificou que em 75% deles são do sorotipo 1, o mais comum no Estado, seguido de 17% do sorotipo 4, introduzido no ano passado em São Paulo, e 8% do sorotipo 2.
“O fato de termos números menores de incidência de casos este ano pode ser devido à imunidade que parte da população adquiriu após ter a infecção e o vírus circulante no município, em princípio ser o mesmo, mas preocupa o avanço do sorotipo 4 no Estado”, finaliza Garrido Neto.
Foto: Mauro Abreu
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