sábado, 11 de agosto de 2012

Reajuste no plano de saúde será pago pela Prefeitura

SERVIDORES MUNICIPAIS Reajuste no plano de saúde será pago pela Prefeitura - O reajuste de 10% no plano de saúde dos servidores municipais, retroagido ao mês de fevereiro, será integralmente arcado pela Prefeitura, sem nenhum tipo de repasse financeiro à categoria. Além de evitar aumento nas despesas ao funcionalismo, a medida - determinada pelo prefeito Toffoli - terá outro reflexo importante: a permanência do próprio benefício médico, uma vez que a ANS (Agência Nacional de Saúde) ameaçava cancelar o plano, caso não fosse eliminado um déficit financeiro que hoje chega a quase R$ 2 milhões. Nesta semana, o prefeito Toffoli, e os secretários municipais Gabriel Silva Ribeiro (Fazenda), e Alexandre Oliveira Campos (Administração), se reuniram com a diretoria da Unimed Marília (liderada pelo presidente, Eduardo Akuri), definindo todos os detalhes dessa medida que vai beneficiar 8.194 usuários da Prefeitura, Câmara, Ipremm (Instituto de Previdência do Município de Marília e Daem (Departamento de Água e Esgoto de Marília). “Por determinação do prefeito Toffoli, o bem-estar do servidor público está em primeiro lugar. Se não fosse eliminado esse déficit financeiro, o plano seria cancelado pela ANS, que é a agência reguladora do sistema de Saúde. Nós não poderíamos deixar que isso ocorresse e nem tampouco que o servidor fosse prejudicado. Dessa forma, a Prefeitura vai arcar com esse reajuste retroagido”, afirmou Ribeiro. AUMENTO DA DEMANDA A Lei Municipal que autorizou a concessão de uma contribuição mensal pela Prefeitura à ASPMM (Associação dos Servidores Públicos Municipais de Marília), destinada ao custeio parcial das despesas com a manutenção de serviços de assistência médico-hospitalar aos servidores públicos municipais, está em vigor desde dezembro de 1995. O valor inicialmente previsto foi de R$ 80 mil. Mas, em virtude do aumento da quantidade de usuários (novas contratações), bem como as atualizações anuais dos custos dos serviços médico-hospitalares, segundo as regras da ANS, o valor atual da contribuição atualmente é de R$ 255 mil. Um projeto foi encaminhado à Câmara solicitando autorização para aumentar o teto patronal de pagamento à Unimed para R$ 460 mil. Dessa forma, a Administração vai eliminar o déficit financeiro e garantindo “o equilíbrio necessário ao plano de saúde em prol dos servidores municipais, assegurando-lhes atendimento médico-hospitalar de primeira qualidade”, afirmou o prefeito Toffoli na exposição de motivos desse projeto que será analisado pelo Legislativo.

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