INDUSTRIA DE MARILIA TEM ADOTADO MEDIDAS PARA REDUZIR UTILIZAÇÃO COM REPOSIÇÃO E RECICLAGEM
Dados da indústria localizada em Marília apontam que para cada 1 litro do refrigerante fabricado, consome-se 2,04 litros de água. Redução de 5% na produção com métodos ambientais reduziu consumo o suficiente para abastecer 37,5 mil famílias em um mês.
Missão : Reduzir o consumo, reciclar e repor a água utilizada, fazem parte do compromisso da Coca-Cola Brasil para uma gestão mais responsável e eficiente da água.
Meta :Reduzir - a taxa de utilização da água (eficiência)
A evolução
Acumulamos experiências em economia de recursos hídricos. Um dos marcos da nossa gestão foi a Política de Qualidade de Efluentes da Coca-Cola Brasil, criada em 1992. Ela proporcionou maturidade e segurança para inovarmos e investirmos em novas tecnologias capazes de reduzir e otimizar o uso da água consumida na fabricação de inúmeros produtos. Atualmente, sabemos em que patamar estamos, aonde será necessário chegar e o que deverá ser feito para alcançarmos as metas planejadas. A fim de melhorar a eficiência no consumo de recursos hídricos, desenvolvemos o índice brasileiro de utilização de água. Capaz de medir e alavancar medidas para a economia de água, o indicador vem caindo a cada ano. Seguindo a tendência, o índice em 2009 foi de 2,04 litros de água utilizada por litro de produto fabricado. Até 2012 a meta é alcançar um índice de até 1,87 litro de água na produção de cada litro de bebida. Para 2020, o patamar almejado é de 1,5 litro. Isso será possível porque, gradativamente, evoluímos na redução do consumo nas unidades fabris. Em 2001, eram necessários 2,54 litros de água para produzir 1 litro de bebida. Já em 2007, superamos a meta de 2,19 litros de água utilizada por litro de produto fabricado, alcançando a marca de 2,10 litros. Isso significa que nós deixamos de captar 5% do volume de água bruta para a produção, em comparação com 2006, o equivalente a 960 milhões de litros que deixaram de ser usados - quantidade suficiente para abastecer 37.500 famílias de quatro pessoas por mês, considerando que o gasto médio de uma pessoa de classe média é de 200 litros por dia. Em 2008, o índice ficou em 2,08. De 2001 a 2008, a redução do consumo foi de 18%. De 2001 a 2009, a redução do consumo foi de 20%. A média de consumo de água em 2009 teve uma queda de 2% em relação ao ano anterior. O volume que deixou de ser consumido nas operações da Coca-Cola Brasil seria suficiente para abastecer 14,5 mil famílias de quatro pessoas durante um mês - considerando um consumo diário de 200 litros, por pessoa. Na economia de recursos hídricos nas nossas instalações físicas, importantes inovações são adotadas: a utilização, se possível, de descargas a vácuo e a medição, a manutenção e o controle dos gastos, além de treinamento, conscientização e premiação pelas ações responsáveis. Assim, conseguimos resultados importantes, como a eliminação de vazamentos nas fábricas, o que gera uma redução de consumo de até 10% em cada unidade industrial. Na lista de boas práticas, vale citar a de nosso escritório central, no Rio de Janeiro, que promoveu seu balanço hídrico e implantou iniciativas como a instalação de banheiros e lavatórios inteligentes, com torneiras automáticas, além de sensores e válvulas econômicas. O resultado foi uma redução de 21% no consumo de água.
Reciclar - todo o conteúdo utilizado nas operações (tratamento de águas residuais)
Considerando os últimos 15 anos, o nosso consumo de água caiu pela metade. Foram fundamentais para o alcance desse resultado os investimentos na promoção da reutilização e na busca por fontes alternativas, como a captação de água da chuva para limpeza de veículos e descargas. Os esforços foram apoiados por gestores, funcionários e parceiros. Além disso, foram desenvolvidas tecnologias apropriadas, inovando na etapa de limpeza das latas e das garrafas. Há dez anos nossas unidades já adotam um sistema, nessa fase, pelo qual a água usada para enxaguar volta à Estação de Tratamento de Água (ETA) para ser novamente aproveitada. Esse processo pode gerar uma economia de água em uma fábrica de até 5%. Outra inovação é o mecanismo chamado rinser a ar. Nele, em vez de água para a limpeza e a eliminação de resíduos das garrafas e latas, usa-se ar. A Spaipa (Paraná) é uma das fábricas que utilizam a tecnologia. Passamos, também, a desenvolver processos para a recuperação e o uso da água de retrolavagem de filtros, bem como para a utilização de rejeitos de sistemas de filtração por membranas. As experiências com a adoção das várias iniciativas demonstraram que o potencial de reúso de água nas atividades industriais pode chegar a 100%.
A captação de água da chuva tornou-se uma iniciativa importante para o alcance de nossa meta de economia de recursos hídricos. Além da nossa sede, no Rio de Janeiro, 14 fabricantes do Sistema utilizam essa alternativa de coleta. Já implementamos 15 projetos de captação de água da chuva, com potencial de coleta de 190 milhões de litros por ano, ou cerca de 1% do consumo total do Sistema. A Spaipa de Maringá (PR) e a fábrica de Marília (SP) fazem parte dessa lista de parceiros com práticas de referência. Desde janeiro de 2009, a fabricante paranaense adotou o sistema e já captou 1,75 milhão de litros - 0,3% do total de água consumido no período. Já a unidade de Marília deu início à primeira etapa do projeto, que terá uma área inicial de 5 mil metros quadrados da cobertura para captação. As cisternas têm capacidade para estocar 150 metros cúbicos, em Maringá, e 900 metros cúbicos, em Marília. O sistema de captação de água da chuva possibilita a redução em até 12% na média de consumo. O armazenamento é feito por um mecanismo simples: a água bate no telhado e cai numa Estação de Tratamento de Água (ETA). Desde janeiro de 2006, também funciona na nossa sede, no Rio de Janeiro, um sistema de captação implantado no telhado do prédio. Com 200 metros quadrados de área, a capacidade de captação é de até 12 metros cúbicos de água em períodos de chuva forte - índice equivalente a 80% do consumo diário das torres de resfriamento.
Repor a água usada por meio de acesso ao recurso, à recuperação e à proteção dos recursos hídricos.
A recuperação e a proteção florestal são importantes soluções ambientais, quando pensamos na sustentabilidade dos mananciais de água no longo prazo. Temos desenvolvido ações nas duas frentes e, nessa luta, não estamos sozinhos. Com o apoio de parceiros como a Fundação SOS Mata Atlântica, realizamos, por meio do Instituto Coca-Cola Brasil (ICCB), o Programa Água das Florestas Tropicais Brasileiras. É resultado de uma sinergia que soma conhecimentos, tecnologia e recurso atuando de forma integrada com a comunidade local. O objetivo é recuperar e proteger as bacias hidrográficas por meio da recomposição florestal das suas matas ciliares. Assim, a região fica protegida contra a erosão que causa o assoreamento da bacia. O programa inicial contempla a preservação do Rio Piraí e a primeira fase prevê o reflorestamento com cerca de três mil hectares, em até cinco anos.
A Fundação SOS Mata Atlântica também nos apoia no desenvolvimento do Programa de Gestão Socioambiental da Água. Essa é outra frente de atuação pela qual promovemos ações de educação ambiental e mobilização das comunidades em prol da sustentabilidade dos recursos hídricos. Por meio dela, visamos à garantia de monitoramento da qualidade da água em 21 bacias hidrográficas. A Agência Nacional de Águas (ANA) é outra parceira importante no de senvolvimento do Programa de Gestão, que envolve seis fábricas e cinco escolas. Em 2010, o programa será implementado em mais três fábricas, em Goiânia, Manaus e Vitória. Com as ações desencadeadas, há um estreitamento do relacionamento entre fabricantes e comunidades, possibilitando a análise e o monitoramento mensal das águas da região, a capacitação de voluntários e a produção contínua de relatórios. O Programa Água Limpa, criado em 1995, também merece destaque, no que se refere ao nosso engajamento com a economia e o uso sustentável dos recursos hídricos. Seu plano de ação prevê quatro frentes: iniciativas de conscientização nas comunidades, participação colaborativa nos comitês de bacias hidrográficas, ações de eficiência no consumo e incentivo ao desenvolvimento de fontes alternativas (como a captação de chuva). Com base num balanço hídrico, os fabricantes seguem a orientação de mapear o consumo e eliminar o desperdício. Para melhor definir os planos para uso dos recursos hídricos, os fabricantes do Sistema Coca-Cola Brasil também têm participado das discussões em comitês hidrográficos regionais, com a visão de que é preciso usar a força da marca a fim de mobilizar a sociedade para a preservação das fontes de água.
Fonte - http://vivapositivamente.cocacolabrasil.com.br/vivapositivamente.html?categ=7
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