domingo, 1 de julho de 2012

Prefeitura financia 56% dos gastos com saúde na cidade. Governo tucano, zero.


Saúde
A Prefeitura de Marília teve participação de 55,28% em investimentos na área da Saúde no primeiro quadrimestre de 2012. Foram financiados pelo município R$ 24.126.983,30 ante R$ 19.515.853,55 (ou 47,72 %), enquanto não houve participação do governo estadual no período. O anúncio foi feito pelo secretário municipal da Saúde, Júlio Cezar Zorzetto, durante audiência pública, realizada na manhã de quinta-feira (28), na Câmara Municipal.
A audiência, que contou com a participação dos vereadores Yoshio Sérgio Takaoka (presidente do Legislativo), Benedito Donizeti Alves, e José Expedito Capacete, atende à Lei 141, de 13 de janeiro deste ano, que estabelece que a partir 2012 a apresentação da prestação de contas da Saúde seja feita a cada quadrimestre. Antes, o período era trimestral.
Zorzetto destaca que nos primeiros quatro meses do ano a Prefeitura investiu 23,64% dos recursos em Saúde, enquanto a Emenda Constitucional nº 29 preconiza que o mínimo a ser aplicado seja de 15% (R$ 15.306.482,13). “Em valores, isso representa que foram investidos 57,62% a mais que o exigido pela Lei, o que demonstra que a Saúde no município é tratada como prioridade”, enfatiza o secretário.
O levantamento mostra também que foram realizados 855.120 atendimentos entre serviços e ações de Saúde na Rede Municipal, assim como 276.157 atendimentos por prestadores de serviço conveniados. (veja quadros)
Durante a audiência, o secretário afirmou que já no início do segundo semestre a Prefeitura irá iniciar as atividades do Caps (Centro de Apoio Psicossocial) Infantil, voltado para o atendimento de crianças e adolescentes até 18 anos incompletos, e com capacidade de atendimento de até 25 usuários por dia, sendo que por período até 15 pessoas. O município conta com serviço a nove anos de um Caps que atende cerca de 200 pacientes.
PRONTO-ATENDIMENTO
O secretário comenta que a Prefeitura está formulando um convênio para a cogestão do PA (Pronto-Atendimento) da zona sul. A unidade, que já construída, possivelmente deverá iniciar suas atividades de atendimento em breve.
Sobre a obra da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da zona norte, que está momentaneamente parada, Zorzetto explica que é intenção do prefeito Toffoli em retomá-la no segundo semestre. “Está sendo feito um trabalho de saneamento das contas da Prefeitura, e a Administração tem, sim, o interesse de prosseguir com a construção”, informa.
Zorzetto esclarece que foi dado andamento às obras da USF (Unidade de Saúde da Família) do Argolo Ferrão, que também ficaram um período paradas.
Foi autorizada pelo Ministério da Saúde a construção da USF Fernando Mauro, na zona norte da cidade. Já a SMS está providenciando uma planta, nos moldes do modelo do Ministério da Saúde, para a construção futura da USF Jardim Julieta. “O imóvel em que a unidade funciona é alugado e a intenção é construir uma unidade própria para oferecer melhor serviço à população”, destaca o secretário.
Questionado sobre a manutenção da frota da Saúde, Zorzetto comenta que há alguns meses havia dificuldade na liberação de recursos para a manutenção dos veículos, o que está sendo sanado. Ele ressalta que a frota da Saúde necessita de renovação constante de veículos, devido ao alto uso deles, o que acaba tendo mais desgaste e necessidade de maior manutenção. “Tem ambulâncias que andam cerca de 300 a 400 quilômetros por dia para o transporte de usuários. No mês chegam a fazer 15 mil trajetos”, informa o secretário.

Fotos: Lígia Martin Ferreira


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