sexta-feira, 12 de abril de 2013

Diretor do Daem denuncia "gatos" em ligações de água em restaurantes e postos de gasolina e a coisa vai "feder"

Giaxa, diretor do Daem, quer punição aos que estiveram fazendo ligações clandestinas


Daem fiscaliza ligações clandestinas a partir de 4ª feira


O Departamento de Água e Esgoto de Marília (Daem) inicia na próxima semana um trabalho voltado à fiscalização de ligações clandestinas na cidade. A partir da análise feita sobre as contas de água, a autarquia estará vistoria residências que por ventura apresentem incompatibilidade entre o consumo e o valor cobrado.

Segundo afirmou o diretor do Daem, Francisco Manoel Giaxa, irregularidades já foram constatadas em postos de gasolina e restaurantes da cidade que praticavam o chamado “gato”, ou seja, usavam ligações clandestinas para não pagar o consumo de água devido.

A partir da quarta-feira, dia 17, equipes treinadas, sairão a campo realizando a fiscalização in loco. “Isso é furto de água. É uma situação muito grave e que onera o poder público. É uma situação que fere, principalmente, aqueles que pagam religiosamente sua conta de água, e consomem e pagam o necessário. É impossível uma casa de grande porte pagar R$ 50, R$ 60 de água por mês. Isso já é um alerta para que encaminhemos nossa equipe para confrontar o consumo e o valor pago e faça a medição no local”, disse.

Levantamento apontado pelo Daem revela que dos 76.148 contribuintes, 52.166 pagam pela água, e 17.982, entre comércio e indústria, ignoram a cobrança pelo serviço, o que reduz a arrecadação que deveria ser cerca R$ 4,2 milhões para R$ 2,9 milhões. Não bastasse a inadimplência, o departamento administra as perdas de água ocasionadas por vazamentos e as ligações clandestinas, que comprometem a receita da autarquia. “São situações que colaboram para que o Daem perca o poder de investimento para realizar obras que a cidade tanto necessita”, afirmou.

De acordo com Giaxa os casos em que for confirmada a irregularidade, serão encaminhados à polícia para registro de ocorrência. “São medidas desagradáveis, mas necessárias”, concluiu.



Foto Wilson Ruiz



Assessoria de Imprensa

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