O especialista em trânsito, Marcos Antônio Ribeiro Farto (4o. da esquerda para a direita, na fileira de baixo), durante curso realizado.
JORNAL DIARIO - Para falar sobre os principais gargalos das ruas da cidade, as mudanças necessárias e ainda os campeões em irregularidades ao volante, entrevistamos o especialista em trânsito Marcos Antonio Ribeiro Farto, 40. Formado em Direito ele leciona para instrutores de novos motoristas há oito anos. Natural de Marília, Farto também atua na Polícia Militar há 15 anos. Casado com Fabiana Cristina Martins Farto, tem um filho. O especialista ressalta a necessidade de investimento na conscientização para diminuir o número de acidentes. Ele também defende o retorno do agente de trânsito para colaborar com a fiscalização. Além de ressaltar as mudanças necessárias na formação dos condutores.
O que é necessário para melhorar o trânsito de Marília?
Eu sempre defendi três pontos. Dois voltados para área eletrônica e a questão do agente de trânsito, além de campanhas, que em Marília não existem em um nível macro. Hoje você acompanha ações tímidas, mas uma ação necessária que atinja de fato os motoristas não está em andamento. Outra questão é a substituição dos semáforos que nós já temos alguns equipamentos com precariedade. Seria necessária a instalação de câmaras nos semáforos. São aparelhos não metrológicos que não precisam de aferição para dizer se o veículo estava em alta velocidade, é diferente de um radar. Eu defendo isto porque hoje na cidade muitos motoristas não respeitam a fase semafórica. A maioria é oportunista, começou a ficar amarelo ele acelera para passar e nessa tentativa acaba desrespeitando o pedestre e causando acidentes com outras pessoas. A maioria destes incidentes nos semáforos é grave. Então a instalação de câmaras vai inibir o motorista a se aventurar, ou seja, isso reduz a vontade dele em fazer um cruzamento arriscado e cometer uma imprudência. O registro da câmara pode ser útil tanto para quem for vítima como uma questão de autuação porque contra fatos não há argumentos. Outro fator é a instalação de radar em alguns pontos da cidade como Esmeralda, Tiradentes, João Ramalho e República, são arteriais que impulsionam a um excesso de velocidade. Nós vimos há menos de um mês uma garota que foi vítima de uma fatalidade na Esmeraldas. Então quando você instala o radar a intenção não é provocar a multa, mas sim inibir este abuso, porque a velocidade é cruel em alguns momentos e isto torna tanto o condutor como outras pessoas vítimas desta imprudência.
Eu também defendo o retorno do agente. Não é a volta do GAT (Grupo de Apoio ao Trânsito), mas uma nova equipe ou este mesmo quadro de pessoal, melhor preparado tecnicamente. Hoje, Marília tem 250 mil pessoas contando aqueles que estão de passagem. A frota é de 130 mil veículos e nós não temos um efetivo suficiente para poder coordenar tudo isso. Então eu não defendo alguém para ficar autuando, mas sim um zelador. Se houver um desrespeito à sua intervenção que seja aplicada a punição que já é especificada no próprio código.
Quais os piores pontos do trânsito da cidade?
Os pólos complicados são avenida João Ramalho, principalmente próximo ao cruzamento da Mendes de Sá e na Antonio Pereira de Souza, na via que segue para o complexo. Ali existe uma rotatória que confunde o motorista, ou seja, quem vem da Jorge Nasser não sabe se pode entrar na Antonio Pereira, mas existe uma proibição que faz com que ele tenha que fazer o retorno pela João Ramalho. Além disso, existem arbustos na região que deveriam ser retirados, porque a pessoa sai do supermercado e não passa pela faixa de pedestre e atravessa no meio da via, então sem as árvores o motorista tem a visão de que ali há um pedestre ou ciclista. Outro caso é a Castro Alves e Sanches Cibantos que é uma via de trânsito rápido com uma sinalização um pouco confusa. Mais um exemplo é a avenida Vicente Ferreira que tem um trânsito complicado, é uma via que implora um estudo técnico para se tornar mão única, já que você não tem mais como transitar tranquilamente porque há congestionamento o tempo todo. Já na avenida das Esmeraldas, especificamente no cruzamento da Emdurb não há necessidade de instalação de semáforo, agente de trânsito ou mudança de via, o que seria conveniente é um viaduto ou túnel para desafogar esta arterial. Desta forma você alivia para quem vai para uma via da cidade e também para os que retornam. Outra coisa é o plantio de algumas flores, prejudicial porque quem está no lado do shopping e quiser atravessar a faixa não visualiza nem o motorista que vem sentido bairro-centro e, ao contrário, consegue enxergar a pessoa naquele canteiro central, o que é passivo de um acidente. Com um complicador que em uma das esquinas há uma escola.
Já na zona oeste da cidade, próximo a cooperativa em alguns pontos não existe mais a sinalização de solo, então você se vê na contramão.
Desta forma existem pontos tecnicamente importantes que necessitam de um olhar especializado, enfim toda a cidade necessita de uma intervenção.
A contratação do engenheiro de tráfego é uma boa solução?
Eu não acredito que Marília terá um engenheiro de tráfego. Seria mais prático a contratação de profissional desta área para fazer serviços pontuais ao em vez de promover um concurso. Hoje um engenheiro que estudou de seis a oito anos não está disposto a ganhar de R$ 2 mil a R$ 3 mil para cuidar de uma cidade como Marília, já que ele ganha isso em um projeto que executa em duas horas de serviço. Você deve valorizar este profissional já que ele estudou para isso. Então seria interessante o município fazer uma licitação de um profissional para prestar determinado trabalho.
Na questão do estacionamento, o que é necessário para resolver o problema do pequeno número de vagas disponíveis?
Nós precisamos ter uma visão de trânsito para os próximos dez anos. Hoje com a frota de Marília não existe na área central com condições de suportar esta quantidade. Hoje seria necessário investir em um estacionamento vertical, como um edifício com quatro andares para estacionar. Neste caso é necessário alguém para gerenciar. Outra forma de resolver isto de uma forma mais prática, a Campanha da Carona Solidária, por exemplo, existem pessoas que moram no mesmo bairro próximo um do outro que trabalham no centro e ambos saem com os veículos. Com este tipo de ação o motorista pode economizar, deixar o trânsito menos tumultuado, isso pode reduzir 10% que é um índice considerável no momento atual. Hoje também há muitas motocicletas e os bolsões não estão mais suportando a demanda. Uma sugestão na rua Nove de Julho, eu colocaria um lado só para bolsão de moto e outro para veículo, assim desafoga-se os outros bolsões. Existem mototaxistas que precisam de um ponto para trabalhar que muitas vezes não é respeitado por não estar especificado, desta forma ele vai estacionar fora do bolsão que, se não pagar a Zona Azul, ele deverá arcar com uma multa de R$ 53.
No caso da Zona Azul, acredito que o sistema funcionava quando existia o GAT. Com a destituição quem sofreu com isso foi a Legião Mirim porque parte deste valor era destinado para manutenção destes adolescentes que estão numa fase crítica de emprego. A visão que alguns condutores tem, principalmente os lojistas, é que acham que aquela vaga em frente a seu estabelecimento é de sua propriedade, mas na verdade é pública. Desta forma o lojista deixa de vender e o consumidor deixa de vir ao centro pela falta de vagas. Na questão dos estacionamentos particulares, hoje é um bom investimento, já que a pessoa tem o conforto do veículo estar tecnicamente protegido. O empresário está correto em fazer o capital de giro dele.
Quais as principais irregularidades praticadas pelos motoristas na cidade?
Excesso de velocidade, não uso do cinto de segurança e dirigir falando ao celular, o que já se transformou em uma banalização. O condutor não tem a noção do risco que é este tipo de infração. Há dez anos, quando o legislador mencionou esta infração, poucas pessoas tinham a condição de ter um aparelho celular. Por isso ela não foi vista como uma irregularidade que geraria conseqüências graves. Hoje qualquer pessoa pode ter um aparelho. Se eu olho para esta infração que é de quatro pontos e R$ 85 eu esqueço de pensar que eu estou colocando em risco a vida de pessoas. Já existem projetos para alterar a punição para essa infração. A intenção é passar de média para gravíssima o que significaria a perda de sete pontos na carteira.
Ainda existem pais que transportam seus filhos fora da cadeirinha ou bebê conforto sem a segurança adequada. Ele cai na falsa sensação de achar que a criança no colo ou sentada atrás vai dar a ela segurança, mas na verdade não é só quem está dirigindo que coloca em risco a vida da criança, mas pode ser um veículo sem freio, alguém fugindo, ou seja, estas situações adversas. Outra situação são os motoristas que não utilizam a luz indicadora. E ainda no caso dos motociclistas, a substituição de retrovisores e escapamento que é nocivo à audição e meio ambiente.
Temos ainda a viseira levantada, não se educa o motociclista a utilizar corretamente este item. Além do pedestre que também não respeita o seu espaço.
Acredita na eficácia da Lei Seca?
Esta alteração que foi feita em relação a tolerância só serviu para atrapalhar. Na verdade nós não precisávamos de uma nova lei, mas sim de fiscalização e de equipamento.
O STF (Superior Tribunal Federal) fez o que é certo, já que a lei determina que só é considerado crime se for com 0,6 decigramas ou a quantidade aferida pelo etilômetro. Com esta decisão mostrou-se que a lei é falha, mas isto não significa que não exista autuação. A pessoa não é condenada pelo crime se não produzir provas, mas ela perde a habilitação caso seja flagrada na fiscalização. Hoje esta lei não é respeitada em Marília, você vê jovens que vão para as boates e ingerem bebida alcoólica. Desta forma nós vemos tantos acidentes. A vistoria existe, mas a demanda de infrações é superior ao que a fiscalização pode suportar. É uma lei que ainda não caiu no censo crítico da população. Esta fiscalização somente a Polícia Militar pode fazer, a não ser que o Detran cedesse ao agente de trânsito municipal esta postura.
Seria necessária alguma mudança no policiamento para evitar o crescimento no número de acidentes?
Hoje a Polícia Militar já faz o que pode neste sentido, mas o efetivo não é suficiente para dar conta de toda a demanda. E com certeza a PM está empenhada neste trabalho.
A sinalização das ruas de Marília é deficitária?
Bastante, até porque nós vimos recentemente a entrevista que expôs a falta de recursos para compra de tinta e lâmpada para semáforo. É uma questão de ingerência e logística. Você tem que colocar a pessoa certa no lugar correto. É preciso um planejamento para se ter um estoque, já que vias mudam a sinalização ou uma situação que não era esperada, então é necessário ter este caixa, o que não existiu. Nos bairros afastados da cidade você não vê sinalização de solo. Quando ocorre um acidente em que a via está sinalizada você tem de quem cobrar. Caso não haja fiscalização o código nacional informa que tem preferência aquele que vem pela direita, mas poucas pessoas têm acesso a esta informação.
Quais ruas deveriam passar por mudanças?
Seria necessário copiar o que dá certo em outros municípios. A avenida das Esmeraldas, no período da manhã tem um fluxo intenso do bairro-centro, eu sugeriria que no período das 6h às 10h não fosse utilizado o lado direito o que aliviaria o fluxo. E na parte da tarde das 17h às 19h seria proibido o estacionamento do lado direito para quem vai embora do trabalho para casa.
A avenida Vicente Ferreira, como já foi dito, inspira mais atenção porque deveria passar a ser mão única. Na rua 15 de Novembro em determinado período, porque não proibir estacionamento do lado esquerdo ou direito? São situações que causam mal estar, já que o lojista pode achar ruim, mas não podemos pensar somente nisso e sim em toda a sociedade.
Que tipo de conscientização seria necessária para os pedestres?
Teria que ser feita uma conscientização em massa. Eu não digo que de um mês, mas sim de uma campanha de um ano a começar pela panfletagem, distribuição de camisetas, instalação de faixas e publicidade na imprensa escrita e falada a respeito de segurança. Eu tive contato com um dos diretores do Detran de São Paulo que fez uma campanha do motorista respeitar a faixa e ele comentou que descobriu uma falha que preparou o condutor e deixou de lado o pedestre. Aquela velha história de abuso de falar para passar por cima. Isto é um fator complicador, já que o motorista em algum momento é pedestre. Temos que saber também que existem pedestres deficientes físicos, visuais, auditivos, além de idosos com problemas de alzhmeir, tudo isto é um fator complicador para a pessoa atravessar a rua. Além das crianças que não respeitam regras e se soltam das mãos dos pais e correm. Então a campanha deve ser intensa durante no mínimo um ano.
Em alguns estados as pessoas respeitam, o que não quer dizer que lá a população é culta ou mais educada e sim porque nestes locais a fiscalização foi rígida neste ponto com educação ao motorista e pedestre, ocorreu a soma de autuações que gerou hoje o respeito.
A questão da instalação de radares é importante para diminuir a violência no trânsito?
Existem leis que atribuem a posição deste equipamento. Hoje não há a necessidade de se sinalizar o local onde está o radar. Existem duas correntes, uma que apoia a forma oculta de se ter o radar e outra que defende a necessidade de se colocar uma sinalização. Ambas têm suas fundamentações. Se eu coloco a sinalização o condutor desacelera naquele perímetro porque ele sabe que adiante haverá o equipamento. No outro caso dá um tom que é para aplicar multa. Outra forma de instalação é que o município gerencie e não uma empresa terceirizada porque esta não tem compromisso.
Em Marília temos uma legislação que proíbe a instalação. Há uma necessidade da Câmara rever este conceito . Na época em que esta lei foi votada, a forma como foi colocada a condição deste equipamento deu um tom de multa, então o prefeito naquela ocasião entendeu que não era viável. E isto somada aquela demanda enorme que existia de autuações, é claro, ninguém gostaria da posição deste equipamento. É uma questão preocupante, já que o trânsito da cidade está cruel. Temos até este mês 27 acidentes fatais. Embora muitos digam que a maioria destes casos ocorreram na rodovia, sim mas o mesmo condutor que está na pista também está no município. Então se ele não é fiscalizado na cidade ele leva a conduta inadequada para a rodovia. E a soma deste resultado são as mortes que ceifam vidas destas pessoas. Muitas argumentações que nós vemos no trânsito são relacionadas ao fato do motorista não ter passagem na polícia, mas se você fizer uma triagem do número de pessoas que morreram nos últimos três anos serão 100 mortes. Quantos destes eram marginais? Você não vai encontrar, se houver é coincidência, a maioria é pai de família e pessoas de bem. Então o infrator entende que o fato de ser honesto e não ter antecedente criminal é um excludente para cometer infração de trânsito. No código temos mais de 240 infrações de trânsito subdividas que chegam a 600. Então todo o acidente deriva de uma infração, mas nem todo o desrespeito leva a uma fatalidade. Passar no sinal vermelho é uma infração que nem sempre causa acidente, mas se houver um acidente é porque alguém desrespeitou a fase semafórica. Falar ao celular é uma infração média que pode ser fatal pela distração causada em que a pessoa tem que tirar o seu foco de atenção para prosseguir com o diálogo. Quando você fala em intervenção no trânsito, gera uma preocupação. É como um médico que vai te avaliar, você não pediu para ficar doente, mas ocorreu, então o profissional não vai perguntar se ele pode fazer determinado procedimento para que você fique bem com a saúde. No trânsito de Marília, atualmente, não estamos de pedir opinião pública, este é um caráter da autoridade de trânsito. É claro, ele precisa de apoio que muitas vezes demanda de uma opinião política. Desta forma um vereador ou outro que pretende se candidatar novamente pensa muito mais no voto do eleitor que na necessidade de sobrevivência daquele contribuinte. Isto incomoda no trânsito, é simples resolver, mas demorou para começar.
O custo depende da ótica, na questão financeira um radar custa R$ 70 mil, um semáforo digital em torno de R$ 20 mil. Com esta tônica parece caro, mas se observarmos o resultado que isto vai oferecer é muito positivo, já que a vida será preservada.
No caso dos motociclistas é necessária maior conscientização?
Temos dois tipos de motociclistas o que respeita as regras e aquele que não respeita, o que se envolve em acidente geralmente é o segundo e que paga pelo seu erro, mas também não pode condenar o motorista porque muitas vezes ele não aprende isto no CFC (Curso de Formação de Condutores). Eu dou aula para instrutor de trânsito e nós sabemos, hoje uma pessoa para se tornar habilitada precisa de 45 horas teórica e 20 horas prática. Destas 45, 16 horas são sobre legislação. É complicado passar 340 artigos de trânsito e 403 resoluções e 15 leis que alteraram o código de trânsito neste período. O aluno sai da sala de aula e vai para o complexo, lá ele tem uma aula interna. A pessoa só vai para rua quando passa no exame. Na sequência vem outra preocupação, ele tirou habilitação para motocicleta só que ele não quer um veículo de 125 cilindradas e sim de 150 ou 300 e até 600, o resultado é desastroso. O motociclista é imprudente quando ele compra uma moto zero e troca escapamento, motor, guidão, ele altera toda estrutura que é fabricada para aquele veículo. O engenheiro demora anos para formatar o produto e o motociclista modifica em dez minutos. O motociclista deve lembrar que a moto não traz nenhuma segurança, então o acidente é direto no chão. Alguns entregadores não percebem que se eles caírem com aquelas caixas nas costas poderão ficar tetraplégicos.
Outra questão é o empregador que por muitas vezes não investe no equipamento, compra pneu de má qualidade e não aplica recursos na estrutura do veículo, este pai de família precisa trabalhar e desta forma se torna uma potencial vítima de acidente.
Primeiramente o motociclista deve se conscientizar que o trânsito não é deles e que o seu veículo é vulnerável.
Acha que deveria ser mudado o sistema de formação de condutores?
Acredito que seja necessário mudar todo o sistema de habilitação no país não só no CFC, infelizmente o candidato é preparado não para o trânsito e sim para ser aprovado na provinha. Alguém que até os 18 anos acompanhou todos dirigindo de forma errada, não vai mudar a sua concepção em um mês. O sistema para se habilitar no Brasil deveria se aproximar ao de Portugal com ao menos seis meses de formação. Atualmente você não vê a matéria de trânsito inserida na grade escolar e muito menos nas faculdades. Já existe até mesmo uma resolução do Detran para isso, mas as escolas e universidades não se mobilizaram para isso.
O que temos hoje é uma pessoa que comenta alguma coisa sobre o assunto, mas esta pessoa muitas vezes não conhece muito a fundo o assunto e nisto o profissional é desvalorizado. Por exemplo, a empresa pretende levar uma palestra para os funcionários, mas não quer pagar por esta prestação de serviço. Sendo que aquele profissional de trânsito estudou para ter o conhecimento, isto é um desrespeito. Agora se um funcionário se envolve em um acidente, o custo é maior, já que ele tem que pagar os encargos enquanto o funcionário está parado.
A maioria dos instrutores são ótimos profissionais, o problema é que eles não têm tempo para executar um bom trabalho e muito menos o salário merecido.
O que ainda não se entendeu é que o trânsito é uma questão de saúde pública tido como uma epidemia, morre mais gente nos acidentes do que com crack e troca de tiro com a polícia.
Nobre Zaparoli, seria uma ofensa de minha parte não agradecer pelo reconhecimento e pelo apoio que tenho recebido de você e dos demais profissionais da área de jornalismo dispensados a mim. Que Deus possa iluminar cada dia mais seu caminho bem como o deles e assim podermos juntos alcançar a alegria de perceber que nossos sonhos não são utópicos, mas dignos de fé e de realidade. Abraços meu amigo. Marcos Farto.
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