Herval é diplomado e toma posse na 1ª sessão. Sete vereadores ainda são investigados.

FONTE : JORNAL DIARIO.

Suplente, com 1393 votos, o vereador assume “cadeira” após cassação de Yoshio Takaoka. Seabra preferiu não se manifestar sobre sua diplomação e cassação de Takaoka


Com a decisão da Justiça de Marília que cassou o diploma do vereador Yoshio Takaoka, na segunda-feira (4), durante a primeira sessão da Câmara do ano, Herval Rosa Seabra, que foi diplomado na tarde de ontem, no cartório eleitoral, assume a cadeira no legislativo. O juiz Silas Silva Santos determinou a perda do mandato de Takaoka, além de estipular multa de R$ 120 mil e a perda dos direitos políticos por oito anos. O parlamentar é acusado de compra de votos na última eleição.

Como a justiça eleitoral não determinou a anulação dos votos da coligação PSB-PSC, o primeiro-suplente Herval Seabra, que obteve 1.393 votos, fica com a vaga. Conforme determinação da justiça, a posse imediata deverá acontecer na próxima semana, já na primeira sessão da Câmara, após diplomação pela justiça eleitoral.

Com isso, Herval Seabra entra para seu oitavo mandato como vereador, o sexto consecutivo. Em contato com a reportagem do Diário, Seabra preferiu não se manifestar sobre sua diplomação e cassação de Takaoka.

De acordo com advogado de Takaoka, Cristiano Mazetto, recurso e posterior pedido de liminar junto ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, para a manutenção de Yoshio Takaoka no cargo, deverão ser encaminhados na próxima semana. Caso o pedido seja acatado, Takaoka reassume a cadeira e permanece no cargo até o julgamento do mérito em última instância. Do contrário, Herval Seabra permanece na função.

“A discussão política passou, agora vamos discutir o mérito juridicamente. As provas submetidas a contraditório são favoráveis a Yoshio. Testemunhas arroladas pelo próprio Ministério Público disseram ter recebido dinheiro para depor contra o vereador. É nessas provas que vamos nos basear”, ressaltou o advogado.

A cassação de Takaoka deixou o clima tenso na Câmara, já que outros sete vereadores seguem sendo investigados por compra de votos nas eleições de outubro do ano passado.