Fabricante de bombas queimadas alega problemas com oscilações da rede elétrica
O diretor do Daem (Departamento de Água e Esgoto de Marília), Francisco Manoel Giaxa recebeu na quarta-feira, dia 29, diretores da Ebara Indústrias Mecânicas e Comércio, fabricante das bombas dos poços que abastecem grande parte da população da cidade.
O objetivo do encontro foi cobrar explicações da empresa bauruense sobre sucessivas queimas de bombas, como ocorreu no poço profundo do bairro Nova Marília, o P2, quando o problema foi constatado por três vezes em 40 dias. Recentemente, houve também a queima do equipamento nos poços do Palmital e distritos de Lácio e Padre Nóbrega.
De acordo com diretor de assistência técnica da Ebara, Sunao Seshita ficou comprovado que o problema na chave de acionamento da rede elétrica provocou a sobrecarga nas bombas. “Foi um fator externo e isso precisa ser corrigido imediatamente para evitar a repetição do problema”.
Sunao destacou que a Ebara é uma indústria japonesa com 38 anos de tradição e a unidade de Bauru é uma das filiais mais antigas do mundo. “São 40 unidades pelo planeta e em Marília fornecemos nossos equipamentos há muito tempo. O problema na rede não pode se repetir”, concluiu.
Por sua vez, o diretor do Daem espera agora da equipe técnica do departamento uma investigação com base no relatório da Ebara. “Nossa equipe é competente para com o apoio da CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz) evitar que essas oscilações na rede voltem a ocorrer, afetando o funcionamento das bombas. Afinal de contas, isso se reflete de forma grave no abastecimento d’água da população”, afirmou Giaxa.
Ele destacou que apesar das dificuldades financeiras da autarquia, o que compromete o pagamento em dia dos fornecedores, a Ebara vem dando toda a retaguarda técnica ao departamento, atendendo o mais rapidamente possível as solicitações de emergência.
ASSESSORIA DE IMPRENSA
Foto: Lígia Ferreira
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