terça-feira, 12 de março de 2013

Prefeito Vinicius encabeça governo municipal no combate ao crack que já vitimiza centenas de crianças e jovens na cidade

Somente na capital, existem 1,2 mil crianças e adolescentes viciados em crack e que estão relegados às ruas. Não há estatísticas sobre a cidade de Marília, mas números podem surpreender se pesquisa for feita.

Prefeito Vinicius e vice Serjão atentos as explicações do Secretário Márcio Travaglini.
Ação de combate ao crack torna-se uma das mais importantes do governo municipal.

Programa contra a dependência química volta a ser debatido

  prefeito Vinícius Camarinha se reuniu nesta terça-feira (12) com representantes das Secretarias Municipais da Saúde, Assistência Social, Cultura, Educação e Esportes para continuar debatendo o programa ‘Crack, é possível vencer’, do governo federal. O evento foi no auditório da Prefeitura.

Segundo o secretário Márcio Travaglini as reuniões visam elaborar um plano para combater a dependência química, tanto de forma preventiva como curativa. “Essa é uma questão muito séria que exige uma infraestrutura compatível. Somando-se ao combate ao tráfico pela polícia e a orientação em família e na escola, o resultado tende a ser muito importante à sociedade”, comentou.

O prefeito Vinícius Camarinha diz estar muito preocupado com a realidade e vai se empenhar ao máximo para o sucesso do projeto. Ele lembrou que a dependência química está cada vez mais grave, afetando, antes de mais nada, a família, causando com isso, graves sequelas para a população.

De acordo com a supervisora de Saúde Mental, psicóloga, Simone Moreira a adesão dos municípios ao programa deve acontecer até o dia 15 de março e Marília está se preparando com uma equipe multidisciplinar para atender todas as exigências da União. “Estamos unidos para ouvir os vários caminhos para o enfrentamento às drogas em Marília, com o objetivo de realizar um trabalho não só com o dependente, mas também com sua família

Simone explicou que em Marília, o trabalho de atenção ao dependente de álcool e drogas, além do realizado por algumas entidades assistenciais, é desenvolvido pelo CAPS (Centro de Atendimento Psicossocial Álcool e Drogas) mantido pela Famema (Faculdade de Medicina de Marília).

“Quando a abordagem acontece de madrugada, os dependentes são levados para o pronto-socorro e se o caso for de internação, a pessoa é levada ao nosso parceiro: o HEM (Hospital Espírita de Marília). Trabalhamos ainda com outros dois CAPS (I, voltado aos pacientes com transtornos mentais e com idade superior a 18 anos e o Infantil, para crianças e adolescentes com até 18 incompletos. O uso do crack deve ser combatido de frente por se tratar de um problema cada vez mais frequente não só em Marília como em todo o país”, concluiu.

Assessoria de Imprensa

Fotos: Wilson Ruiz

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