Casos de dengue crescem e Saúde está alerta. População precisa colaborar. |
Último balanço divulgado pela Vigilância Epidemiológica confirmou na tarde da quarta-feira, três novos casos confirmados de dengue no município. Com isso, sobe para 81 os registros da doença, sendo 63 autóctones (em que o vírus foi contraído no município), 16 importados (contraído em outro município) e dois em trânsito (o paciente não mora no município, mas a doença foi diagnóstica na cidade).
De acordo com supervisora da Vigilância Epidemiológica, Raquel Santana Ramires, os meses de março e abril, devido as condições climáticas, são os mais vulneráveis a um aumento na proliferação de larvas e consequentemente na transmissão da doença. Segundo ela, as ações de combate ao mosquito Aedes Aegypti são permanentes durante o ano inteiro, porém intensificadas nos meses considerados de água e frio. “Não é porque está esfriando que a população deve descuidar da limpeza dos quintais. O cuidado é constante. A região está em intensa transmissão. É preciso considerar que os números podem ser maiores, já dependendo dos sintomas, muitas pessoas nem procuram o atendimento médico”, frisou.
O Ministério da Saúde preconiza que o município entra na fase de “transmissão sustentada”, quando passa de 300 casos positivos. Em Marília, apesar da situação ainda estar sob controle, o trabalho da Vigilância Epidemiológica tem sido reforçado, principalmente nos bairros onde há maior concentração de casos, a exemplo do Argolo Ferrão e Jóquei Clube.
A Secretaria da Saúde apela para que a população colabore para evitar criadouros do mosquito. Atitudes simples como substituição dos vasos com pratos de água por areia, a limpeza dos quintais, das caixas d’água, ralos, calhas, entre outros podem fazer a diferença no combate ao mosquito.
Sintomas – Causado por um vírus, a dengue pode ser confundida, muitas vezes, com um quadro viral de gripe. Daí a orientação para que ao primeiro sinal de febre a pessoa procure a Unidade Básica de Saúde mais próxima para avaliação clínica. O diagnóstico precoce proporciona o manejo clínico adequado, que ações sejam tomadas para o controle de vetores e desta forma diminuir a possibilidade de transmissão.
A Secretaria da Saúde orienta ainda que se evite o automedicamento, que pode mascarar os sintomas da doença, tornando o diagnóstico tardio. Os sintomas mais frequentes da dengue são: febre, dor de cabeça, dores no corpo e no fundo dos olhos.
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